segunda-feira, março 16, 2009

Mais uma frouxice do Arroja

imensa curiosidade que os portugueses possuem por tudo aquilo que é estrangeiro é uma característica distintament feminina e está de acordo com a natureza feminina da sociedade portuguesa, uma sociedade que assenta sobre as mulheres. Esta curiosidade traduz-se frequentemente, sobretudo aos olhos do povo, numa franca admiração por tudo aquilo que é estrangeiro, e aqui continua a expressar-se a natureza feminina da sociedade portuguesa, na sua profunda falta de julgamento.

Recentemente a Finlândia tornou-se, aos olhos oficiais, um modelo de educação depois de o primeiro-ministro ter feito uma visita ao país. De há longa data, e seguramente depois da revolução de 1974, a Suécia tem sido apontada em Portugal como um exemplo a seguir, a tal ponto que desde sempre não faltam portugueses a recomendar o "modelo sueco".

No que respeita às mulheres, então, a falta de julgamento, atinge o limite. Para o homem português do povo, a mulher sueca representa a mulher fácil; para a mulher portuguesa do povo, representa a mulher liberada, que ela gostaria de imitar. É sobre este ponto que gostaria de comentar.

A sociedade portuguesa assenta sobre as mulheres, e não seria a mesma se não fossem as mulheres. E isto é assim sobretudo para os homens. A qualidade de vida do homem português é enorme, quando comparada, por exemplo, com a do homem sueco, e esta qualidade de vida é-lhe proporcionada pelas mulheres. Ele sabe muito bem que sem elas a sua qualidade de vida seria, em termos comparativos, miserável. O homem português retribui à mulher em consideração, pondo-a num pedestal. E a mulher portuguesa, sabendo da sua importância e indispensabilidade, torna-se uma mulher difícil e cara. Nem poderia ser de outro modo. Não se adquirem jóias de borla.

Na Suécia é diferente. A sociedade assenta sobre os homens, não sobre as mulheres. As mulheres não têm aí importância comparável. São os homens que são importantes. Na Suécia são as mulheres que andam atrás dos homens, não como em Portugal, em que são os homens que andam atrás das mulheres. Na Suécia, aos olhos dos homens e em comparação com Portugal, as mulheres são assim uma espécie de carne para canhão, como este post do Joaquim ilustra.

Daí que a aparência liberada das mulheres suecas possua um significado muito preciso. Trata-se de mulheres que são livres porque, andando à procura de um homem, ainda não conseguiram agarrar nenhum, e que estão dispostas a oferecer muitas coisas para que algum consiga ficar com elas. Muito diferente é a situação da mulher portuguesa livre. Ela permanece livre porque, embora provavelmente andando muitos homens atrás dela, ela ainda não se entregou a nenhum.
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A conbsequência de a mulher portuguesa ambicionar imitar a mulher sueca, andando atrás dos homens e oferecendo-lhes tudo e mais alguma coisa, parece agora óbvia. Eles vão olhar para elas como mulheres faceis e, retirando-as do pedestal, passam a tratá-las como carne para canhão, que é assim que são tratadas as mulheres suecas, quando comparadas com as genuínas mulheres portuguesas.